As empresas da zona do euro mantiveram uma taxa de crescimento ainda sólida no início do segundo trimestre porém mais modesta do que no começo do ano, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Depois de atingir um pico em janeiro, o crescimento tem desacelerado no bloco devido à moeda forte e conforme os temores de uma disputa comercial entre a China e os Estados Unidos afeta a demanda e a confiança.
O PMI Composto preliminar do IHS Markit para a zona do euro permaneceu em 55,2 em abril, mesma marca de março e a mínima de 14 meses, contra expectativa em pesquisa da Reuters de queda para 54,9.
"É uma boa leitura, ainda é encorajadora", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit. Segundo ele, o PMI indica crescimento trimestral do PIB de 0,6 por cento, o mesmo que em pesquisa da Reuters.
"Sugere bastante que o BCE esteja em território em que deve pensar em reduzir o estímulo --e certamente não em aumentá-lo."
O Banco Central Europeu deve encerrar seu programa de compra de ativos este ano e elevar os juros em 2019, de acordo com pesquisa da Reuters este mês, embora as autoridades possam estar preocupadas de que possam ver menores pressões inflacionárias junto com o enfraquecimento do crescimento.
O Conselho do BCE se reúne na quinta-feira.
O PMI do setor de serviços da zona do euro subiu para 55,0 de 54,9 em março, e expectativa de 54,6.
Já o crescimento da indústria perdeu força em abril, com o PMI do setor caindo para a mínima de 14 meses de 56,0 contra 56,6 em março e expectativa de 56,1.